Pretendo contar um pouco da história recente do meu time de coração. Da queda para a segunda divisão do campeonato do Rio de Janeiro, até sua ascenção de volta para a primeira divisão do Rio de Janeiro, com a conquista de um título, que apesar de tudo, é o primeiro do novo estádio e também acontece depois de um jejum de 27 anos.
Eu que me apaixonei pelo time de 1973, 1974 e 1975: campeão da taça Guanabara de 1974 e vice em 1975 para a máquina tricolor. Nem pude ficar triste em perder a taça, pois sabia que aquele time iria me dar alegrias.
Porém, a partir daí, até a década de 1980 foram só tropeços e percalços. Mas, em 1979 tivemos um lampejo, fizemos o artilheiro do Brasileirão e uma boa campanha, pena ter morrido como sempre na praia.
Em 1982, foi montado um time de respeito, pena que foi na era Zico, não sobrava muito para o nosso lado, sem contar que todos os cariocas grandes eram timaços e ainda tinha o Bangu, do qual não ganhávamos uma sequer. Mesmo assim fizemos a taça Rio e a Copa dos Campeões, apesar de termos sido convidados, azar de quem convidou. Em 1983 e 1984 foram boas campanhas no Brasileirão e sempre morrendo na praia. Em 1986, com um time meia-boca, porém com um senhor técnico (Pinheiro), fomos terceiro colocados no Brasileirão.
E parou por aí, só vimos um certo brilho no olhar americano na decisão da taça Guanabara de 2006, quando um soprador de apitos nos tirou o último momento de glória, jogando-nos a última pá de cal, depois disso vieram o desalento, a desilusão e a consternação...
Culminando com o descenso no fatídico ano de 2008.
Foi um dos dias mais tristes da minha vida, comparo a dor com a da perda de um ente querido, ou como ter um parente internado em estado muito grave. Esse moribundo era o meu time de coração, que de uns tempos para cá só havia me dado desgosto.
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